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A jovem afegã nasceu em 1996 e teve uma juventude turbulenta. Sua família vivia fugindo e mudando de país até que se instalaram como refugiados no Irã. Como não estava com documentos regularizados, não pode frequentar a escola. ⠀
Sonita trabalhava em uma ONG, onde fazia faxina. Em seu tempo livre assistia clipes e escrevia suas próprias músicas. Seu talento como cantora começava a despontar e ela conseguiu gravar algumas músicas escondida, em estúdios clandestinos. ⠀
Quando tinha 16 anos, seus pais já tinham tentado vendê-la duas vezes. Na cultura do Afeganistão, por incrível que pareça, esta é uma prática ainda comum.
Ela então criou uma música chamada "Filhas á venda" e conseguiu gravar um clipe-protesto. A cineasta Rokhsareh Ghaemmaghami conheceu o som e a saga de Sonita e quis documentar sua história em um filme. Ela pagou 2 mil dólares para o adiamento do casamento da jovem.
Depois disso, ela recebe uma bolsa para estudar nos EUA, investir em sua carreira e construir uma nova vida por lá. Desde então, Sonita segue militando contra a prática do casamento infantil e teve seu documentário publicado em 2016.
Sabia que Sonita também participa do nosso Duelo? Que honra a nossa.
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